segunda-feira, 16 de maio de 2011

Biologia




Os conhecimentos biologicos( em grego seria "estudo da vida") começaram na pré-história com a observação dos homens sobre o comportamento animal, e sobre a frutificação das plantas embos gravados em pinturas rupestres.
Na Mesopotâmia, sabia-se já que o pólen podia ser utilizado para fertilizar plantas e,por volta de 1800 a.C. já conheciam o dimorfismo sexual das tamareiras. Animais eram mantidos naquilo que hoje podemos considerar como sendo os primeiros jardins zoológicos.

Na Índia, textos descrevem variados aspectos da vida das aves. Egípcios e babilônicos tinham já um conhecimento apreciável de anatomia e fisiologia de várias formas de vida. No Egito, eram usados baixos relevos e papiros para fazer a representação anatômica do corpo humano e de outros animais. A prática do embasamento utilizado pelo povo egípcio requeria já um amplo conhecimento das propriedades de plantas e óleos de origem vegetal,o tecido das plantas cultiváveis.



As primeiras pesquisas biológicas foram realizadas a olho nu, em 400 A.C pelo estudioso Hipócrates, conhecido como o pai da medicina que descreveu doenças comuns, concedendo as causas às dietas e outros problemas físicos.

Aristóteles chegou à conclusão de que a observação cuidadosa era a forma mais imprescindível para estudar.Assim observou a natureza e desenvolveu trabalho relacionado com a categorização dos seres vivos, baseado na distinção entre animais com sangue e animais sem sangue(em linhas gerais, correspondem aos atuais vertebrados e invertebrados). Constatou a existência de órgãos homólogos e análogos em vários grupos de seres vivos e a adaptação estrutural e funcional dos seres vivos ao meio.

No século I d.C., o romano Galeano se esforçou, por exemplo, para compreender a função dos órgãos dos animais. Apesar de saber que o coração bombeava sangue, era impossível a Galeano descobrir, só por meio de observações, que o sangue circulava e voltava ao coração. Ele, então, supôs que o sangue era bombeado para “irrigar” os tecidos e o novo sangue era produzido de maneira ininterrupta para reabastecer o coração.

Por meio da pesquisa e da dedução pretenderam os gregos chegar ao conhecimento do mundo e das leis que os regem, numa atitude que constitui a origem da ciência ocidental. Em alguns dos sistemas globais então imaginados, já se percebia uma atitude evolucionista, pois sustentavam que os seres vivos se haviam formado a partir da matéria inanimada.


Na Idade média, Lineu deu continuidade a teoria de Aristóteles, criando novas categorias de espécie, gênero, ordem, classe e reino, e um sistema de nomenclatura dos seres vivos, que ainda é usado.

Nos séculos XII e XIII reativou-se a cultura européia, fundaram-se escolas e universidades. Durante o século XIV começaram a ser feitas dissecações de cadáveres, o que fez a anatomia progredir acentuadamente.
Durante o século XVI, fatores como o êxodo dos sábios bizantinos para o Ocidente, depois da conquista de Constantinopla pelos turcos, e a invenção da imprensa propiciaram novo impulso ao estudo da natureza em geral e da biologia em particular.
No campo da fisiologia, o espanhol Miguel Servet iniciou o estudo da circulação sangüínea , concluído no século XVII pelo inglês William Harvey o qual mostra que o sangue circula pelo corpo todo e que é bombeado pelo coração.





Com a invenção do primeiro microscópio, no século XVII, conceitos tradicionais sobre a vida seriam derrubados, dando um novo rumo à Biologia.Em 1665, Robert Hooke descobriu a estrutura celular e utilizou pela primeira vez a palavra célula.

Durante o século XVIII realizaram-se novos estudos químicos relacionados com a biologia. Lavoisier estudou o papel desempenhado pelo oxigênio na respiração animal e a utilização do dióxido de carbono pelas plantas. A importância da luz solar para os processos vitais do mundo vegetal foi revelada pelo holandês Jan Ingenhousz, descobridor da fotossíntese; pelo suíço Nicolas Thëodore de Saussure, que consolidou grande parte dos princípios da fisiologia vegetal; e pelo também suíço Jean Senebier, que observou a liberação de oxigênio pelas plantas.



Um novo passo na formulação das idéias evolucionistas foi dado por Jean-Baptiste de Monet Lamarck, com a teoria da lei do uso e desuso( consistente na herança de caracteres adquiridos dos pais para sua prole, e que o excesso ou falta de uso determina parte a mudaria).
Friedrich Wöhler demonstrou em 1828, que moléculas orgânicas como a uréia, poderiam ser sintetizadas por meios artificiais, abalando assim a corrente do vitalismo.
Em 1833, foi sintetizada artificialmente a primeira enzima (diastase): uma nova ciência, a bioquímica, começa a dar os primeiros passos.

A geração espontânea, crença que afirmava a possibilidade de poder aparecer vida a partir de matéria não viva, foi finalmente desacreditada por via de experiências levadas a cabo por Louis Pasteur.

Foi a partir dessa descoberta que a teoria celular foi, então, formulada, em princípios do século XIX, por Schleiden e Schwann, que concluíram que as células constituem todo o corpo de animais e plantas.Isso ocorreu na mesma época das viagens de Darwin e da publicação de sua obra A origem das espécies, sobre as teorias da evolução,descreve a seleção natural como mecanismo primário da evolução.


As leis de hereditariedade de Mendel, estas encaixavam-se em regras simples as primeiras leis quantitativas em biologia, foram sustentadas e explicadas pela teoria cromossômica de Morgan( após 35 de obscuridade).


O citologista Walther Flemming, em 1882, tornou-se o primeiro a demonstrar que os estágios diferenciados da mitose .Também estabeleceu-se que o número cromossômico duplicava mesmo antes da célula se dividir em duas. Em 1887, August Weismann propôs que o número cromossômico teria que ser reduzido para metade, no caso das células sexuais (gametas), o que virou fato.


Com a invenção do microscópio eletrônico, décadas depois, estruturas subcelulares foram descobertas, como o orifício do núcleo ou a membrana dupla da mitocôndrias. Com o desenvolvimento do microscópio , permitiu a Crick e Watson descobrir a dupla hélice do DNA e do código genético, em 1954, marcando o início da biologia molecular e da genética experimental.
Assim se vê que na ciência em geral e na biologia não existem verdades, mas sim teses que podem ser aceitas ou não.Acima tem alguem exemplos de teorias que foram derrubadas com o tempo, pelo avanço de técnicas de pesquisa e de conhecimentos, sendo algo mutavél. E mesmo com isso continuam sendo estudadas para saber que é desse debate e de várias, idéias que surgem as grandes descobertas.

Curiosidades, alguns ramos da biologia :
Zoologia
Botânica
Microbiologia
Micologia
Bacteriologia
Virologia
Citologia ou Biologia Celular
Genética
Biologia Molecular
Sistemática
Biologia Evolutiva
Fisiologia
Ecologia
Biologia de Sistemas
Biologia da Conservação
Bioética
Biologia do Desenvolvimento
Histologia
Etologia
Imunologia
Biotecnologia
Paleontologia
Etnobiologia

Fontes: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/biology/1639518-hist%C3%B3ria-da-biologia/#ixzz1MZpONsgz
http://www.colegioweb.com.br/biologia/historia-da-biologia1.html
http://www.historiadetudo.com/biologia.html
http://www.cwb.matrix.com.br/biologia/historia.htm
http://pt.shvoong.com/exact-sciences/biology/1639518-hist%C3%B3ria-da-biologia/

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